Devoto de Nossa Senhora Aparecida possui coleção com mais de 390 imagens da Santa

Professor coleciona imagens de Nossa Senhora desde que era criança

Redação Band Vale

Na casa do professor de italiano Dheminho Canavezzi, a devoção por Nossa Senhora já começa estampada na entrada. Mas é na parte de dentro que as demonstrações de amor à Santa surpreendem. Quem conta essa história é a repórter Caroline Rossasi.

Dheminho mora no distrito de Quiririm, em Taubaté, e tem 391 imagens da Padroeira do Brasil. Tem das mais diferentes versões: Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora Auxiliadora e, claro, Nossa Senhora Aparecida. 

Ele é devoto desde criança, quando começou a acompanhar os pais em visitas ao Santuário Nacional de Aparecida. Anos depois, criou o hábito de, a cada viagem, sempre voltar com uma imagem da santa pra casa.

“A gente tinha realmente esse hábito de passar o dia em Aparecida. Minha mãe preparava aquela farofona. A gente passava o dia na basílica e voltava. A gente, criança, se encantava com as imagens“, explica Dheminho Canavezzi

Ao perceber esse amor pela Santa, amigos e familiares também começaram a presentear o professor com imagens. Pelo menos 100 foram presentes.

“As pessoas têm essa facilidade de encontrar Nossa Senhora e até me ligam ‘você tem essa?’ e trazem para mim".

A casa possui verdadeiras relíquias. Tem imagem com mais de 300 anos, Santa com 1,66m e até de outros países, como da Bolívia. Por mais peculiares que sejam, nenhuma dessas está entre as preferidas. Todas as quase 400 têm o mesmo significado pra ele.

Outra apaixonada por imagens de Nossa Senhora é Sônia Ragazzini. A professora aposentada acredita muito no poder da Santa e atribui a recuperação de um câncer de mama, há 37 anos, a um milagre.

“Não me restava mais nada que não fosse a fé. Foi em Aparecida, dia da Mãe, Nossa Senhora, que eu pedi pela sua misericórdia. Seis ou sete semanas após, quando realizei um novo exame, eu não tinha mais nada“, conta Sônia 

Desde 2019, Sônia estava à procura de uma imagem diferente pra sua coleção, que tivesse pérolas como enfeites. Como não encontrou pra comprar, decidiu customizar e acabou descobrindo outra paixão. Hoje, a aposentada vende santinhas customizadas como uma renda extra. Cada uma possui detalhes que tornam as peças únicas. Pra ela, esse trabalho minucioso e delicado é como se fosse uma oração.

“Sinto muito prazer em fazê-las porque elas são únicas. Nunca repito entre uma imagem e outra. Converso com a Santa e quando vejo, uma é diferente da outra”, afirma.

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