O Esporte Clube Taubaté vai abrir uma sindicância para apurar o corte de energia elétrica no Estádio Joaquim de Morais Filho, o Joaquinzão. O corte de luz foi realizado na última quarta-feira (1) e a casa do Burro da Central ficou no escuro por 12 horas, de acordo com o presidente, Marcos Querido.
“Foram três contas. As três contas totalizaram R$ 11 mil. O estádio ficou aproximadamente por 12 horas sem energia elétrica”, confirmou o presidente do clube em entrevista à Band Vale, na manhã desta quinta-feira (2).
Segundo Marcos Querido, será aberta uma investigação interna para apurar os motivos que levaram ao atraso no pagamento das contas.
“A gente está fazendo o procedimento interno para verificar o que houve com a dinâmica de transição desses boletos de pagamentos. Quais foram os motivos que essas contas não foram pagas, porque o clube detinha o recurso disponível para fazer o pagamento. Tanto detinha, que fez o pagamento agora, tão rápido, inclusive antecipando o pagamento de outra conta”, destacou.
A assessoria do clube confirmou que a concessionária de energia elétrica fez o corte no fim da tarde da última quarta-feira. Por nota, o EC Taubaté informou que o serviço foi restabelecido na manhã desta quinta.
“ O Esporte Clube Taubaté informa que na tarde desta quarta (1) a energia do estádio Joaquim de Morais Filho foi cortada pela empresa EDP, e que nesse horário nossos profissionais responsáveis estavam em São José dos Campos para disputa de uma partida válida pelo Campeonato Paulista Sub20. As contas não chegaram ao departamento responsável pea quitação, e, ao tomar conhecimento, os pagamentos feitos logo na sequência, incluindo uma conta ainda a vencer.“
O Taubaté esclarece que já está em contato com a empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica para tomar medidas judiciais cabíveis contra a própria empresa e o funcionário que aparece nos vídeos em questão.
A concessionária de energia elétrica se manifestou por meio de nota, afirmou que o procedimento de corte foi realizado de maneira regular e que repudia o vídeo gravado por um dos colaboradores.
“A EDP repudia a conduta exibida na filmagem e sua divulgação, e ressalta que preza pelos princípios morais definidos em seu código de ética, sendo que já adotou as devidas providências sobre o caso em questão junto ao prestador de serviço”.