A Justiça analisa o pedido de progressão para o regime aberto do ex-seminarista Gil Rugai, condenado pela morte do pai e da madrasta em 2004. Ele cumpre pena na Penitenciária “Dr. José Augusto Salgado”, a PII de Tremembé.
A defesa encaminhou, em julho, uma petição em que afirma que há um erro no cálculo da pena. Segundo a advogada Thaís Merino Barros, ele já deveria ter deixado o semi-aberto em 2020.
A juíza Sueli Zeraik Armani concordou com o pedido e indicou que o cálculo de fato está errado, mas pediu uma manifestação do Ministério Público.
A promotoria é contra e solicitou um exame criminológico para determinar se Rugai tem características que possam fazê-lo voltar a cometer delitos. A Justiça ainda deve se manifestar sobre a realização do exame.
Relembre o crime
Gil Rugai foi condenado a 36 anos de prisão pelo assassinato do pai Luiz Carlos Rugai e da madrasta Alessandra Troitino.
Eles foram mortos no bairro de Perdizes, em São Paulo, em 28 de março de 2004. A frieza de Gil Rugai ao receber a notícia da morte o tornou principal suspeito pelo assassinato.