O governo de São Paulo espera que as obras do contorno da Rodovia dos Tamoios sejam retomadas até o fim do primeiro semestre e estejam finalizadas até a metade de 2022. Os trabalhos foram paralisados no local em julho de 2018, devido ao abandono das empreiteiras vencedoras da licitação.
A última etapa do trecho de contorno será assumida pelo próprio consórcio Tamoios, que trabalha nas obras de duplicação e tem a concessão da rodovia explica o secretário de logística e transportes do estado de São Paulo, João Otaviano Neto em entrevista a Rádio Band Vale FM.
“É uma ação bastante complexa do ponto de vista jurídico. Envolveu a Procuradoria Geral do Estado, a parte jurídica da Artesp, da secretaria de logística e transporte, da concessionária. Nos evoluímos bastante e digo a você que mostrar que estamos muito próximos muito próximos de uma boa solução para a questão dos contornos da Tamoios.
As estruturas não estão comprometidas, de acordo com o secretário, e até aqui 76,4% das obras estão executadas. O secretário falou de prazos e prevê a entrega até das obras até um ano depois da retomada das mesmas.
Eu tenho a (previsão) bem otimista e a bem realista. A bem realista eu diria neste primeiro semestre e a bem otimista eu diria até maio, mas eu vou ficar como bem realista. No primeiro semestre de 2021 nós temos condições de retomar as obras e os contornos da Tamoios, tendo resolvido já todos os impasses jurídicos, administrativos, que ficaram no entorno desta obra. Então, nós temos uma boa perspectiva de que no máximo em 12 meses a obra inteira está completada”, pontuou o secretário.
Otaviano Neto garantiu que não haverá cobrança de pedágio no trecho de contorno.“Não muda nada do que o projeto original tinha. É o projeto original não vai mudar. Isso foi amplamente discutido e faz parte, justamente, da operação previsto. Este aditamento não traz custos adicionais para o projeto. E como se a se a gente pegasse o projeto que iríamos licitar e encaixasse o projeto na concessão da operação”, diz Otaviano Neto.
O único entrave até o momento são os valores envolvidos, que estão sendo discutidos com o consórcio Tamoios. Até a paralisação em 2018, as obras eram executadas pelas empresas Queiróz Galvão e Serveng/Civilsan, com investimento de R$ 1,4 bilhão.