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Inpe e Nasa firmam parceria para desenvolver tecnologia para satélites

Tecnologia vai monitorar com mais precisão a Floresta Amazônica

Redação Band Vale

Inpe e Nasa firmam parceria para desenvolver tecnologia para satélites
Inpe e Nasa firmam parceria para desenvolver tecnologia para satélites
Reprodução

O Brasil e o Estados Unidos vão ser parceiros no uso de uma tecnologia que vai conseguir monitorar com mais precisão a Floresta Amazônica

Um representante da Agência Espacial Americana (NASA), Bill Nelson, e a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, estiveram nesta terça-feira (25) em São José dos Campos para conhecer o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A ministra falou sobre essa parceria que foi firmada. 

“Possibilidades de melhores imagens da Amazônia com tecnologias que eles desenvolveram. Isso vai possibilitar uma percepção melhor dos acontecimentos da floresta amazônica. Estamos abertos para desenvolver, e fazer um paralelo do que já fazemos com a União Europeia, com a NASA. A parceria é de longa data, vem desde a década de 80”. 

As imagens fornecidas pela NASA, para o Brasil, devem vir do satélite que será lançado em janeiro de 2024. A parceria entre Estados Unidos e Índia permitirá ver o que acontece embaixo das árvores, tecnologia importante no combate ao desmatamento e para entender as mudanças climáticas. 

Ainda durante a visita, o Brasil sugeriu o desenvolvimento de um novo satélite, também em parceria com a NASA, e que seria feito pelo INPE. O objetivo da tecnologia seria buscar avanços nas áreas da saúde da indústria farmacêutica. O diretor do INPE, Clézio de Nardin, explicou como seria importante essa nova tecnologia. 

“Existe toda uma indústria farmacêutica brigando por espaço. Já existe proposta de criar laboratório espacial onde se coloca crescimento de cristais usados e especificamente desenhados para o seu DNA, para crescer em uma linha de produção. Um outro satélite buscaria o medicamento especificamente desenhado para você”. 

No entanto, a ministra afirma que ainda precisa estudar o quanto essa parceria vai custar ao brasil. O representante da NASA também visitou a Embraer em São José dos Campos.

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