Termina nesta segunda-feira (2) o prazo para que as famílias deixem o prédio residencial Riverside, em Guaratinguetá. O prédio fica na Avenida Presidente Vargas, na Vila Paraíba, e a movimentação de moradores começou na última sexta, quando a Defesa Civil do município deu um prazo de 72 horas para desocupação total do local.
Histórico
Em fevereiro deste ano, uma cratera se abriu no cruzamento entre a Rua Ana Marcondes e a Avenida Presidente Vargas, na esquina do prédio, após intensa chuva em Guaratinguetá. O trânsito na via ficou totalmente interrompido, devido ao risco de aumento dessa cratera. Na época a Defesa Civil negou que houvesse dano a estrutura física do prédio.
No mesmo mês, o setor informou que já havia ocorrido nesse mesmo local um problema parecido, que atingiu uma área menor. O problema seria proveniente do bombeamento da drenagem de águas do próprio prédio na rede de águas pluviais.
Desde então, a via permanece parcialmente interditada. A cratera na rua foi fechada, mas ainda há parte do buraco na calçada e na lateral a um muro do prédio. O trecho está sinalizado, mas é possível observar canos dentro do buraco.
Na sexta-feira (29) a Defesa Civil determinou a evacuação total do prédio em três dias. A Prefeitura de Guaratinguetá confirmou por nota que o edifício já apresentava problemas.
“O prédio já apresentava problemas, inclusive já tinha aberto um buraco em frente, e agora foram feitas novas vistorias onde se constatou a necessidade dos moradores desocuparem o prédio. A Defesa Civil notificou a construtora para que se manifeste. Estamos aguardando a manifestação com prazo até sexta-feira para saber o que será feito depois disso”, diz a nota.
Mudança
Os moradores precisaram se mudar do prédio rapidamente. A Band Vale conversou com algumas pessoas que tinham apartamento no edifício e elas confirmaram que o tempo dado para a mudança foi curto e as famílias foram pegas de surpresa.
A Riverside foi procurada pela Band Vale para responder sobre a desocupação dos moradores e sobre a estrutura do prédio residencial, mas não respondeu até o fechamento da publicação.