
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) instaurou, nesta segunda-feira (20), um Procedimento Administrativo de Acompanhamento (PAA) para apurar o ataque ocorrido no Assentamento Olga Benário, em Tremembé, no dia 11 de janeiro. O crime, que resultou em duas mortes e seis feridos, chamou atenção para a necessidade de proteção às vítimas e aos moradores da região.
A promotora Daniela Michele Santos Neves, responsável pela área de Defesa dos Direitos Humanos, conduzirá a investigação com foco na proteção dos indivíduos afetados pelo ataque. Em sua atuação, a promotora destacou a importância de coletar depoimentos, certidões e perícias, além de documentos relevantes, para garantir que as vítimas recebam o suporte adequado e que suas necessidades específicas sejam atendidas.
Entre as medidas adotadas, o MPSP solicitou ofícios a diversas instituições para assegurar o amparo às vítimas. A Secretaria de Assistência Social foi convocada para informar sobre as providências tomadas para proteger os direitos dos assentados, como o acesso a serviços essenciais. O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) foi encarregado de realizar uma visita ao Assentamento e elaborar um relatório detalhado sobre as necessidades das vítimas, incluindo as ações para sua proteção.
Além disso, a Secretaria de Saúde foi chamada a verificar a disponibilidade de atendimento psicológico para os atingidos pelo crime, enquanto o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania foi solicitado a encaminhar o Plano de Proteção Coletiva, que inclui as medidas protetivas já implementadas para garantir a segurança dos moradores.
O procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, também se manifestou publicamente sobre o caso, garantindo que o MPSP está adotando todas as providências necessárias para esclarecer o ocorrido e assegurar a proteção contínua das vítimas. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) foi acionado para apoiar a investigação.