Uma megaoperação desencadeada pela DEIC (Delegacia Especializada de Investigações Criminais) de Taubaté resultou na prisão de 15 pessoas suspeitas de integrarem a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
As prisões foram feitas por policiais civis na cidade de Taubaté e em São Paulo com apoio do BAEP (Batalhão de Ações Especiais) da PM. O objetivo é coibir ações de "ninjas".
"As ações dos ninjas ficaram em evidência após a prisão de um agente penitenciário em fevereiro deste ano. Antes dos ninjas, as drogas eram enviadas via correio", disse o Delegado da DISE, André Costilhas.
Segundo a polícia, o agente seria um facilitador da entrada de entorpecentes e celulares na unidade prisional. Ele permanece preso temporariamente.
"Ninja é um nome dado pela própria facção às pessoas responsáveis pelo envio [arremesso], de produtos ilícitos para presídios. Existem ninjas membros do PCC e outros que são recrutados e que ganham dinheiro pelo serviço", explicou Horácio Campos, Delegado Titular da DEIC.
O principal alvo da quadrilha é o Pemano, o presídio Edgar Magalhães Noronha em Tremembé. A investigação aponta que a movimentação financeira da facção na unidade chega a R$ 1 milhão ao mês.
As investigações prosseguem.