O pai de uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) de quatro anos denunciou à Polícia Civil que seu filho foi vítima de agressão por parte de uma auxiliar em uma escola particular localizada em Taubaté, no interior de São Paulo. O caso ocorreu nesta segunda-feira (16).
O boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal por Rafael de Faria Campos, pai da vítima. De acordo com as informações presentes no registro da ocorrência, a autora da agressão é uma funcionária de 35 anos da escola “Educandário Madre Paulina”, situada no Centro da cidade.
O boletim detalha que as agressões resultaram em lesões nos braços da criança e foram capturadas pelas câmeras de segurança da própria unidade escolar. As imagens foram devidamente encaminhadas à polícia para auxiliar nas investigações.
Denúncia de agressão
Rafael de Faria Campos relatou ao Jornalismo da Band Vale que a esposa dele deixou o filho do casal por volta das 12h na escola e buscou às 16h40. Os sinais de agressão foram identificados quando a mulher foi dar banho na criança.
Quando minha esposa foi levar ele para tomar banho ela percebeu diversas lesões no corpo dele
Após a identificação das marcas de agressão, Rafael foi até a escola para fazer uma reunião com a diretora, que forneceu as imagens da câmera de segurança ao pai. Segundo ele, nas imagens foi possível identificar as agressões sofridas pela criança.
Foi em um momento que eles estavam na sala, com algumas crianças dormindo. Ele sofreu diversas agressões, durante duas horas mais ou menos
Na denúncia o homem ainda relata que a auxiliar colocou a criança de castigo sem nenhum motivo e que, quando a criança tentou se aproximar dos amigos, a funcionária a puxou pelo braço e ergueu a criança. Após deixar a escola, o pai da criança dirigiu-se ao 1º Distrito Policial de Taubaté, onde formalizou o boletim de ocorrência e entregou as evidências à Polícia Civil.
O que diz a escola
"A Escola Educandário Madre Paulina lamenta profundamente o ocorrido, esclarecendo que trata-se de um fato isolado, ou seja, não há histórico de situação semelhante, até porque todos os profissionais são devidamente treinados e orientados para que a atuação seja voltada para o acolhimento, zelo, bem estar, saúde e segurança de todos os alunos.
Esclarecemos ainda que a profissional em questão já foi imediata e devidamente afastada, tendo a Escola iniciado uma detalhada investigação do caso e oferecido total suporte aos familiares, colocando-se à disposição para o que se fizer necessário."