Plataforma MQB da Volkswagen Taubaté deve começar a operar em setembro de 2022

CEO da Volkswagen na América Latina, Pablo Di Si, esteve na planta da montadora em Taubaté

Redação Band Vale

Planta da Volkswagen em Taubaté Claudinei Salles/TV Band Vale
Planta da Volkswagen em Taubaté
Claudinei Salles/TV Band Vale

O CEO da Volkswagen na América Latina, Pablo Di Si, esteve na planta da montadora em Taubaté e conversou com jornalistas nesta sexta-feira (17). As informações são da repórter Caroline Rossasi, da TV Band Vale.

Ele deu detalhes sobre o investimento anunciado recentemente, de R$ 7 bilhões na América Latina, entre 2022 e 2026. A planta de Taubaté irá receber uma parte do aporte, embora o valor não tenha sido divulgado.

O recurso será utilizado pra readequar a linha de produção, que hoje fabrica os carros Gol e Voyage. Essa estrutura vai passar por uma modernização com 50% mais robôs, para instalação da plataforma MQB, que vai possibilitar a produção de um novo modelo, o Polo Track. Com isso, os três modelos passarão a compartilhar a mesma linha de produção.

"Por enquanto estamos trabalhando e transformando a fábrica. Em janeiro, daremos uma parada nos dois turnos. Vamos acelerar a instalação da plataforma MQB. Em fevereiro, voltamos com um turno de produção", disse Pablo Di Si.

O novo modelo deve ser comercializado só em 2023. Mas a readequação da linha já começou e deve ficar pronta até setembro do ano que vem. 

Em janeiro, quando a planta irá parar a produção por 30 dias para férias coletivas, o processo deve ser intensificado. Já em fevereiro, cerca de 1.200 trabalhadores de um turno serão colocados em layoff, a suspensão temporária dos contratos de trabalho será por um período de dois a cinco meses.

As medidas foram acordadas no ano passado com o Sindicato dos Metalúrgicos, onde a montadora se comprometeu a manter os empregos até 2025. Atualmente, a fábrica tem 2.900 funcionários.

Desde o início da pandemia, será a sétima vez que a montadora entra em férias coletivas devido à escassez de semicondutores. Segundo Pablo Di Si, a previsão é normalizar a situação no segundo semestre de 2023.

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