Polícia Civil conclui Inquérito sobre Feminicídio e Transfobia em Caraguatatuba

Bruna Trindade foi morta em janeiro deste ano; agressor aplicou um "mata leão" na vítima, seguido por golpes com pedras na cabeça, resultando na morte

Redação Band Vale

Polícia Civil conclui Inquérito sobre Feminicídio e Transfobia em Caraguatatuba
Inquérito foi concluído
Divulgação/ Polícia Civil

A Polícia Civil, através do 1º Distrito Policial de Caraguatatuba, finalizou o inquérito policial referente ao assassinato de Bruna Trindade. O crime ocorreu em janeiro deste ano no bairro do Porto Novo.

No dia 12 de janeiro, Bruna Trindade foi encontrada morta em uma calçada na Alameda Francisco de Assis Rosa Silva, 140, no bairro do Porto Novo. A vítima apresentava múltiplas lesões no rosto, incluindo sinais de violência no supercílio e nos dentes.

A investigação, liderada pelo Delegado Rodolfo Augusto, envolveu a coleta de depoimentos de testemunhas, análise de imagens e perícias no local e no corpo da vítima. Inicialmente, o ex-companheiro de Bruna, A.P.M.O., negou qualquer envolvimento, alegando que Bruna possuía inimigos e que o casal tinha um relacionamento aberto.

Com a autorização judicial para a quebra do sigilo telemático do telefone do homem, novas evidências surgiram, incluindo comportamentos suspeitos e conversas sarcásticas. Diante dessas provas, ele foi preso temporariamente em Taubaté e transferido para Caraguatatuba. Questionado pela Polícia Civil, o homem confessou o crime. 

Segundo seu depoimento, a discussão entre ele e Bruna ocorreu por volta das 2 horas da manhã do dia 12 de janeiro. Durante a briga, ele aplicou um "mata leão" em Bruna, seguido por golpes com pedras na cabeça, resultando na morte instantânea dela. O acusado alegou que Bruna o estava ameaçando e exigindo dinheiro. No entanto, a Polícia Civil acredita que o verdadeiro motivo do crime foi a tentativa de ocultar o relacionamento com Bruna de sua ex-esposa, com quem tem uma filha pequena.

Com a confissão, a Polícia Civil concluiu o Relatório Final do Inquérito Policial, solicitando sua prisão preventiva, que foi acatada pelo Ministério Público e decretada pela Justiça.

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