A Sexta-Feira Santa é um dia de profunda reflexão e devoção para os cristãos em todo o mundo, marcando a crucificação de Jesus Cristo. Uma das práticas mais comuns durante este dia sagrado é a abstinência de carne vermelha, substituída por peixe e outros alimentos. Mas qual é o significado por trás dessa tradição e por que os fiéis optam por não consumir carne vermelha nesse dia?
Desde os tempos antigos, a abstinência de carne na Sexta-Feira Santa é vista como uma forma de sacrifício e arrependimento pelos fiéis, uma maneira de se unir ao sofrimento de Cristo na cruz e de se preparar espiritualmente para celebrar a sua ressurreição. Essa prática remonta aos primórdios do Cristianismo e é uma forma de vivenciar os principais mistérios da fé cristã.
Assim como a abstinência de carne na Sexta-Feira Santa, o jejum também é uma tradição antiga que os fiéis observam nesse dia. O jejum lembra o sacrifício de Jesus e o derramamento do seu sangue na cruz pela humanidade. É uma prática que os católicos mantêm como uma forma de expressar seu arrependimento e devoção durante esse período de reflexão e oração.
Embora a carne vermelha seja evitada, alguns alimentos, como o peixe, são permitidos sem restrição durante a Sexta-Feira Santa. Esse costume está associado à prática de jejum e abstinência, já que o peixe era uma fonte de alimento comum para as comunidades cristãs antigas e uma alternativa à carne vermelha durante os períodos de penitência e observância religiosa.
A tradição de não comer carne vermelha na Sexta-Feira Santa é mais do que uma simples restrição dietética; é um ato de sacrifício, arrependimento e devoção para os fiéis cristãos em todo o mundo. Ao optarem por substituir a carne por peixe e outros alimentos, os fiéis lembram o sofrimento e o sacrifício de Jesus na cruz, fortalecendo sua conexão espiritual e preparando seus corações para celebrar a ressurreição no Domingo de Páscoa.
