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Prefeitura não crê que violência em Cruzeiro esteja ligada ao tráfico de drogas

Secretário de Segurança vê briga de gangues, mas comércio de drogas não seria o motivo

Redação Band Vale

Prefeitura não crê que violência em Cruzeiro esteja ligada ao tráfico de drogas
Prefeitura não crê que violência em Cruzeiro esteja ligada ao tráfico de drogas
Arquivo/Rauston Naves

A Prefeitura de Cruzeiro acredita que a onda de violência que vitimou 43 pessoas na cidade em 2021 esteja ligada a uma briga por território entre gangues. 

No entanto, segundo José Antonio de Paiva Gonçalves, secretário de segurança, os grupos não estão de olho em pontos para a venda de drogas.

“A gente não acredita que seja uma guerra entre traficantes. Mas sim entre quadrilhas rivais por motivos pífios e de pouca relevância”, explicou em entrevista a Israel Goldenstein, apresentador da Band Vale FM.

Devido a localização, entre São Paulo e Rio de Janeiro e a proximidade com a Via Dutra, gangues organizadas se instalaram em Cruzeiro para cometer vários crimes, o que não inclui apenas o tráfico de drogas.

De acordo com o secretário, além dos trabalhos de prevenção e investigação, realizados pelas polícias Civil e Militar, também estão sendo realizados trabalhos sociais para evitar o envolvimento de jovens no mundo do crime.

“O COI vem fazendo um excelente trabalho junto às forças de segurança estaduais. Há uma integração muito grande das forças estaduais com as forças municipais. Estamos iniciando trabalhos sociais e culturais, que no futuro, vão amenizar essa situação”, explicou o secretário.

De acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), Cruzeiro registrou 43 pessoas assassinadas em 2021. A cidade foi a mais violenta do estado na proporção para 100 mil habitantes.

Nas redes sociais, os criminosos se gabam dos assassinatos criando uma lista de alvos. Os rostos são riscados, quando o alvo é morto.

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