A 3ª Promotoria de Justiça Execuções Criminais de Taubaté emitiu parecer contra a progressão de regime para Alexandre Nardoni, condenado a 30 anos de prisão pela morte da filha Isabella em 2008. Nardoni busca cumprir o restante da pena em liberdade.
O promotor do caso argumenta que, apesar da pena só terminar em 2035, Nardoni já progrediu para o regime semiaberto em 2019. "Diante de tal constatação, o sentenciado teria permanecido no regime intermediário por 5 anos, restando-lhe ainda 11 anos a serem cumpridos no regime aberto, o que seria uma total incongruência, além de significativa afronta à finalidade da pena imposta", afirma o parecer.
O documento destaca que Nardoni foi condenado por um crime gravíssimo contra a própria filha e que bom comportamento carcerário é obrigação, não mérito. A decisão final sobre a progressão de regime de Alexandre Nardoni cabe à Justiça.
Exames psicológicos
A Promotoria propõe que Nardoni seja submetido a exame criminológico e ao teste de Rorschach para avaliar suas reais condições de cumprir pena em liberdade.
Repercussão
O caso Isabella Nardoni chocou o Brasil em 2008. A morte da menina de 5 anos, jogada do sexto andar do prédio onde morava, gerou grande comoção nacional.