A Prefeitura de São Sebastião e o governo do Estado estão em processo de definições de áreas e projetos para a construção de moradias populares que vão atender moradores que tiveram suas casas destruídas pelos deslizamentos de encostas e enchentes na tragédia do dia 19 de fevereiro.
Até o momento o prefeito Felipe Augusto ofereceu oito terrenos do município para a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH) construir moradias populares. São três em Maresias, dois em Barequeçaba, dois na Topolândia e um na Vila Sahy, um dos bairros mais atingidos pela tragédia.
Nessas áreas, a meta é construir cerca de mais de 900 imóveis, entre casas e prédios de até quatro andares conforme apontou o governador Tarcísio de Freitas em sua última visita a São Sebastião. O prefeito também apresentou outras áreas privadas que podem ser desapropriadas.
Desse total, a maior parte será construída pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU), empresa do governo do Estado. Inclusive, os técnicos estão em campo fazendo análise dos locais e das casas destruídas e avariadas.
Em uma primeira fase, a maior parte dos moradores que perdeu suas residências foi recebida em abrigos montados em escolas, ONGs ou em casas de amigos e parentes.
Fragilizado com a situação das vítimas, Prefeitura e o governo do Estado encontraram como alternativa o abrigo em pousadas, hotéis e Colônia de Férias pelo período de 30 dias.
Paralelo, o Estado vai construir Vilas de Passagem de modo que essas famílias possam três transferidas até a conclusão das moradias definitivas. Essas devem ser entregues em 150 dias após a definição das construtoras.
Outra medida já anunciada pelo Estado, por meio da CDHU, é a cessão de 300 unidades habitacionais do Condomínio Quaresmeira, localizado em Bertioga, junto à entidade Frente Paulista de Habitação Popular do Estado. Elas serão disponibilizadas pelo período inicial de oito meses às vítimas das chuvas que atingiram o município. A medida foi tomada em caráter emergencial e deve beneficiar cerca de 1.200 pessoas.
Outra frente vem do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, para a construção de mais 80 unidades habitacionais para a população de baixa renda que teve sua moradia afetada. Os critérios de seleção para a entrega dos imóveis serão definidos pela CDHU.