Saud (MDB) afirma que vai recorrer bloqueio de bens após pedido do MPSP

Prefeito de Taubaté deu uma entrevista exclusiva para o jornal "Primeira Hora Regional", na rádio Band Vale FM

Redação Band Vale

Saud (MDB) afirma que vai recorrer bloqueio de bens após pedido do MPSP
Saud (MDB) afirma que vai recorrer bloqueio de bens após pedido do MPSP
Divulgação

O Prefeito de Taubaté, José Saud (MDB), realizou uma entrevista exclusiva para o programa “Primeira Hora Regional” na rádio Band Vale FM na manhã desta segunda-feira (22).

Durante a entrevista, o prefeito comentou sobre a decisão do MPSP (Ministério Público de São Paulo), que pediu o bloqueio de bens do prefeito e de uma empresa de publicidade em virtude da contratação de serviços sem o devido processo licitatório.

Ele informou que irá recorrer da decisão na Justiça. Confira a entrevista completa:

Bloqueio de bens

A pedido do MPSP, o Tribunal de Justiça determinou o bloqueio de bens do prefeito de Taubaté e de uma empresa de publicidade em virtude da contratação de serviços sem o devido processo licitatório.

A decisão está em acórdão da 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça publicado nesta quinta-feira (18) após o MPSP recorrer da decisão de primeira instância que havia negado o pedido apresentado pelo promotor José Carlos de Oliveira Sampaio. Em segundo grau, o recurso contou com parecer favorável emitido pela procuradora Evelise Pedroso Teixeira Prado Vieira.

Nos autos, o MPSP sustenta que a Prefeitura de Taubaté contratou a pessoa jurídica por R$ 1,8 milhão para prestação, por 180 dias, de "serviços específicos de publicidade, objetivando a orientação sobre vacinação contra a covid-19 e sobre o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19". O valor é dez vezes maior que o previsto em uma concorrência pública aberta em 2021 para veiculação de publicidade institucional.

O que diz a empresa Aorta Comunicação e Eventos Ltda

"A Aorta Comunicação e Eventos Ltda. foi contratada pela Prefeitura de Taubaté conforme os termos legais previstos em processos licitatórios para fins emergenciais durante a pandemia. O contrato foi efetivamente cumprido e teve certificada sua execução pelo próprio TCE/SP, o qual embora confirme a prestação dos serviços realizou apontamentos em relação aos procedimentos internos que antecederam a contratação.

Em relação a decisão judicial em questão informamos que tomamos ciência pela imprensa, visto que até o presente momento não fomos oficialmente citados/notificados, motivo pelo qual não integramos o processo por ora. Porém, de forma voluntária, ciente da decisão de modo informal, consignamos que embora não tenhamos sido citados para integrar a relação processual, iremos voluntariamente comparecer ao processo para apresentar nossa defesa e todo o rol de documentos probatórios que demonstram a legitimidade do contrato e a efetiva prestação dos serviços.

Nos colocamos à disposição das autoridades para colaborar com todas as informações necessárias para a transparência pública das contratações e dos serviços executados pela nossa empresa."

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