Entenda como está a greve dos Institutos Federais no Vale do Paraíba

Servidores decidiram encerrar a greve em todo o país, após aceitarem uma proposta de reajuste do governo

Redação Band Vale

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Divulgação/ PMJ

Os servidores dos Institutos Federais decidiram encerrar a greve em todo o país, após aceitarem uma proposta de reajuste do governo. A paralisação nacional envolvia técnico-administrativos em educação e docentes, congregando profissionais das cinco regiões brasileiras em 21 estados, abrangendo mais de 250 unidades de ensino da Rede Federal de Educação. 

A categoria aceitou neste sábado (22), uma proposta de reajuste do governo e decidiram suspender a greve, que durava mais de dois meses. Os profissionais reivindicavam melhorias nas carreiras, nos salários e nos orçamentos das instituições.

O fim da greve será concretizado quando a assinatura dos contratos ocorrer, que está previsto para ser nessa quarta-feira (26). A definição é estadual, assim todos os institutos devem discutir o retorno das atividades e seguir com o fim da paralisação.

São José dos Campos: rejeitou a proposta de suspensão da greve, e até o momento, está parado e sem funcionamento.

Jacareí: voltou as aulas de forma emergencial, mas as partes administrativas continuam em greve.

Campos do Jordão: aceitou a proposta de suspensão da greve, mas não retomou as atividades ainda. Hoje terá uma assembleia para definir como será a retomada.

Greve

O movimento, organizado pelo SINASEFE (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), conta com a participação de mais de 80 seções sindicais e tem caráter por tempo indeterminado.

De acordo com o sindicato, os servidores que aderiram à greve estão reivindicando melhorias nas carreiras, nos salários e nos orçamentos das instituições federais de educação. Entre as demandas estão a reestruturação das carreiras dos técnicos administrativos e docentes, recomposição salarial, revogação de todas as normas aprovadas pelos governos anteriores que são percebidas como prejudiciais à educação federal, além da recomposição do orçamento e reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

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