UPAs de Caraguatatuba tem superlotação por casos de dengue, Covid-19 e gripe

Pico de atendimentos registrado pela UPA Centro ultrapassou a marca de 1,8 mil atendimentos em um único dia

Redação Band Vale

UPAs de Caraguatatuba tem superlotação por casos de dengue, Covid-19 e gripe
Crescimento foi de mais de 30% no número de atendimentos nas últimas semanas
Cláudio Gomes/PMC

A cidade de Caraguatatuba enfrenta um cenário de superlotação em suas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), conforme revelam dados divulgados pela Organização Social João Marchesi, responsável pela administração das UPAs do Centro, Sul e Norte. Nas últimas semanas, houve um aumento de mais de 30% no número de atendimentos, impulsionado pela crescente quantidade de casos suspeitos de dengue, Covid-19 e gripe.

O incremento dessas enfermidades tem provocado uma demanda nas unidades hospitalares, com pacientes buscando atendimento devido a sintomas relacionados a essas patologias. O pico de atendimentos registrado pela UPA Centro ultrapassou a marca de 1,8 mil atendimentos em um único dia. Adicionalmente, a cidade tem testemunhado uma significativa procura por atendimento por parte de pacientes vindos de outras localidades do Litoral Norte e até mesmo do Vale do Paraíba.

Diante desse quadro, a Secretaria de Saúde está trabalhando para anunciar nos próximos dias medidas que visam melhorar o fluxo de atendimento nas UPAs. A orientação é que os pacientes que apresentem sintomas leves procurem a Unidade Básica de Saúde de sua referência. A recomendação é buscar uma das UPAs somente se os sintomas persistirem por três dias ou se houver piora no quadro clínico.

Vacinação 

Importante ressaltar que é importante que o paciente tenha atualizado a sua carteira de vacinação, principalmente com as vacinas de Covid-19 e da gripe, que começa a ser aplicada a partir de amanhã nas Unidades Básicas de Saúde.

Já podem tomar a vacina contra influenza crianças de seis meses e menores de seis anos; trabalhadores da saúde; gestantes e puérperas; professores dos ensinos básico e superior; idosos com 60 anos ou mais, pessoas em situação de rua; profissionais das forças de segurança e de salvamento; profissionais das Forças Armadas; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade); pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros, trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso); trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade e população privada de liberdade; além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

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