A cada sete horas uma mulher é vítima de feminicídio no País. Somente em 2021 foram mais de 1.300 pessoas, que morreram somente pelo fato de ser mulher, segundo o Fórum de Segurança Pública.
Na região do Vale do Paraíba, os casos de feminicídio cresceram 46% nos último 3 anos segundo dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública). Em Jacareí, uma professora precisou se fingir de morta para não ser morta pelo marido no início de setembro.
A professora de Jacareí, Magda Cristina, teve que se fingir de morta, para não entrar nessas estatísticas. A agressão ocorreu dentro da casa onde ela e o marido viviam, no bairro Jardim Maria Amélia em Jacareí.
Na denúncia, Magda conta que só conseguiu pedir ajuda, depois que o companheiro caiu no sono. Devido a gravidade das agressões, realizadas no dia 4 de setembro, a professora ficou vários dias sem enxergar devido ao inchaço de seu rosto, além de fraturar o nariz, e perder a sensibilidade do lado direito do rosto.
Mesmo assim, o caso não foi registrado como tentativa de feminicídio, e sim como violência doméstica, que tem uma pena menor. A advogada que defende a vítima afirma que junto à promotoria conseguiu reverter a tipificação criminal da ocorrência para tentativa de feminicídio.
Um mandado de prisão foi expedido contra o agressor, que segue foragido da Polícia. Uma medida protetiva também foi expedida para que o foragido não chegue em até 100 metros da professora.