Valor da cesta básica no Vale do Paraíba apresenta queda de -1,68% em julho

Essa foi a maior redução no preço da cesta desde fevereiro de 2021, quando a cesta havia reduzido em -1,93%

Redação Band Vale

Valor da cesta básica no Vale do Paraíba apresenta queda de -1,68% em julho
Redução no preço da cesta básica no Vale do Paraíba
Reprodução

O valor da cesta básica no Vale do Paraíba apresentou uma queda de -1,68% no mês de julho de 2024. Os dados foram publicados pelo Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais da Universidade de Taubaté) nesta segunda-feira (5).

Essa foi a maior redução no preço da cesta desde fevereiro de 2021, quando a cesta havia reduzido em -1,93%

O valor da cesta básica passou de R$ 2.779,01 em junho para R$ 2.732,21 em julho, apresentando assim, a queda em valor de R$ - 46,80. Todas as cidades tiveram variações médias negativas de preços, com maior variação de – 2,26% na cidade de Taubaté e, uma menor variação de – 1,26% em São José dos Campos. As cidades de Caçapava e Campos do Jordão apresentaram variações negativas de preços muito próximos, sendo -1,63% e, – 1,56%, respectivamente. 

A cidade com a cesta mais cara da região, com o valor de R$ 2.802,32, continua sendo Campos do Jordão. A cidade de São José dos Campos continua tendo a cesta mais barata da região com R$ 2.655,29. A diferença no preço da cesta mais cara em relação a cesta mais barata, entre os dois municípios (Campos do Jordão e São José dos Campos) foi de + R$ 147,03, o que representa uma diferença percentual de + 5,54%. 

Alimentos que apresentaram maiores reduções de preço

Tomate – 17,92% 

A queda é atribuída à intensificação da safra de inverno e ao aumento no ritmo de maturação devido ao clima mais quente. Além disso, atacadistas relataram uma menor demanda pelo fruto devido, certamente ao período de férias escolares. A tendência é uma estabilidade dos preços em virtude de aumento da demanda na volta às aulas. 

Cenoura - 16,13% 

É o segundo mês consecutivo de queda dos preços da cenoura. Ela é um dos destaques entre as hortaliças, uma vez que os preços têm oscilado sistematicamente devido às condições climáticas (volumes de chuvas e de temperaturas). Os níveis de oferta se elevaram em julho, mantendo a inversão das altas dos preços antes de junho. Com a volta às atividades escolares a demanda deve subir e os preços se estabilizarem. 

Cebola - 15,87% 

Aumento da oferta no cerrado (Triângulo Mineiro (MG) e de Cristalina -GO) e queda da demanda verificada em julho favoreceu a queda dos preços da cebola. Porém, essa queda na procura é considerada normal por conta do mês de julho. 

Mamão Formosa - 9,21% 

O mês de julho reforçou a queda dos preços do mamão já verificada em junho. A queda esteve vinculada à maior oferta interna, que foi favorecida pelas condições climáticas e estabilidade da demanda externa (exportação). A tendência é que os preços voltem a subir com a menor oferta para os próximos meses.

Alimentos que apresentaram maiores aumentos de preço

Bisteca de porco + 6,53%

Queda da produção da carne suína favoreceu o aumento dos preços, indicando um melhor ajuste entre oferta e demanda da carne suína que se manteve com produção alta por muito meses, tanto no mercado interno quanto externo. 

Mandioca + 6,25% 

Apesar dos níveis de chuvas favoráveis a oferta ainda está abaixo do esperado pelos produtores. A baixa oferta do produto explica esse aumento nos preços nesse período do ano. 

Laranja pera 2,26% 

A preço mais elevado da laranja é consequencia da maior demanda pelo setor industrial de sucos com os baixos estoques no mercado global. Pesquisas do Cepea apontam que o início do mês favoreceu a demanda pela fruta, elevando as cotações. Porém, ainda há relatos de baixa oferta de frutas de qualidade, o que favoreceu ao aumento dos preços nos mercados.

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