Vendas da Páscoa devem crescer 7% em SJC e região

Expectativa, projetada pelo Sincovat, só não é maior pelo aumento no valor dos produtos

Redação Band Vale

Vendas da Páscoa devem crescer 7% em SJC e região
A data é uma das mais importantes do ano para os supermercados e lojas
Marcelo Camargo/Agência Brasil

As vendas relativas à Páscoa em São José dos Campos e região devem crescer 7% em relação ao mesmo período do ano passado de acordo com as projeções do Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e Região).

O levantamento aponta que o crescimento das vendas só não deve ser maior em razão da alta dos preços dos produtos. O preço dos chocolates em barra e bombons subiram 11,17% nos últimos 12 meses, acima da inflação média geral (6,53%), o que deve refletir no preço dos ovos de Páscoa.

Segundo o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg,  o otimismo para o aumento das vendas está baseado, principalmente, na geração de empregos com carteira assinada, o que eleva o contingente de pessoas em condições de consumir.  

"Fechamos 2022 com um crescimento de 9,7% nas vendas, recorde histórico da série iniciada em 2008. Tivemos um ótimo desempenho no Natal e, agora na Páscoa, não deve ser diferente", explica Dan.

Aumento no valor dos produtos

Ainda segundo o levantamento realizado pelo Sincovat, os preços do grupo pescados subiram 5,11%. No entanto, há opções com preços semelhantes ao ano passado como a tilápia (+0,75%) e o cação (+2,4%). A pescada e a merluza subiram 4,38% e 5,75%, respectivamente. O salmão, por ser importado e sofrer com os impactos da variação cambial avançou 14,82%.

Além disso, arroz, batata, cebola, e pimentão, que costumam servir de acompanhamento, também subiram de preço em ritmo superior à inflação geral. O preço da cebola subiu 34,28% no acumulado dos últimos 12 meses até fevereiro. 

O arroz, a batata e o pimentão tiveram seus preços elevados em 13,31%, 17,00% e 19,27% respectivamente. Em contrapartida, o tomate sofreu uma queda no preço de 3,03%. Itens como azeite de oliva e azeitona subiram 2,02% e 7,57%, respectivamente.

Por fim, as bebidas também ficaram mais caras, com destaque para o suco de frutas (+16,08%) e para o refrigerante e água mineral (+15,72%). A cerveja subiu 7,65% e o vinho variou apenas 1,3%.

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