Um estudo da UFMG em parceria com a UNESCO mostra que tem aumentado o número de matrículas de alunos com deficiência no ensino fundamental no Brasil, mas parte desses estudantes acaba deixando o ensino regular ou evadindo, quando muda de nível educacional.
Segundo a professora Maria Teresa Alves, líder do Núcleo de Pesquisas em Desigualdades Escolares (NUPEDE) da Faculdade de Educação da UFMG, e coordenadora do estudo, essa desistência foi identificada no recorte cor/raça dos pesquisados.
Além disso, os alunos com deficiência têm tido mais dificuldades em permanecerem no Ensino Fundamental do que em outros níveis. Ainda de acordo com a especialista, a concentração de estudantes com deficiência é maior no Sul e Centro-Oeste do Brasil, e esta pesquisa serve como base para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para estes públicos.