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STF mantém habeas corpus do médico Álvaro Ianhez, condenado no Caso Pavesi

Se estivesse vivo, Paulo teria 31 anos

Isabella Alvim*

Caso aconteceu em abril de 2000, no Sul de Minas
Caso aconteceu em abril de 2000, no Sul de Minas
Reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) mantém a decisão de habeas corpus do médico Álvaro Ianhez, condenado pela morte e tráfico de órgãos do menino Paulo Pavesi.

O parecer foi dado pelo ministro Rogério Schietti Cruz, com os votos a favor dos ministros Olindo Menezes, Laurita Vaz e Sebastião Reis, nesta terça-feira. O procurador do Ministério Público de Minas Gerais, Gregório Assagra, votou pela prisão imediata do médico.

Ianhez foi condenado a mais de 21 anos de prisão pela morte de Paulo, que tinha 10 anos na época.

O caso ocorreu em Poços de Caldas, no Sul do estado, em 2000. O menino caiu da casa onde morava, de uma altura de cerca de dez metros. No hospital, o menino passou por uma série de exames, recebeu doses extras de medicamentos e anestesia.

Segundo a investigação, um exame alterado indicou morte encefálica, em seguida o médico removeu os órgãos de Paulo Pavesi.

*Sob supervisão de Laryssa Campos 

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