Universidades e institutos federais estão apreensivos com o corte orçamentário de 14,5% anunciado pelo Governo Federal. Ao todo, o valor representará uma redução de R$ 1 bilhão no orçamento das instituições brasileiras.
A reitora da UFMG, Sandra Goulart, destaca que as universidades públicas têm sofrido cortes sucessivos e que, com mais essa redução, haverá uma crise financeira dentro da instituição.
As federais de Lavras e de Juiz de Fora também se manifestaram contra o corte, apontando os impactos na produção científica e nas ações sociais realizadas pelas comunidades acadêmicas.
Segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, a retração dos recursos irá inviabilizar a permanência de estudantes socioeconomicamente vulneráveis nas universidades, além de impactar o funcionamento das instituições, que não devem conseguir fechar as contas neste ano.