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Uso de narguilé e cigarro eletrônico aumenta entre adolescentes do Brasil

Em Minas Gerais, a maior parte dos adolescentes experimentaram tabaco por meio de narguilés

Daniel Martins*

Desde 2009, a importação de cigarros eletrônicos é proibida pela Anvisa
Desde 2009, a importação de cigarros eletrônicos é proibida pela Anvisa
Pixabay

No Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, uma pesquisa aponta que o uso de narguilé e cigarro eletrônico aumenta entre adolescentes brasileiros.

A experimentação destes produtos está em 26,9% dos adolescentes escolares de 13 a 17 anos e 16.8% entre os de 16 e 17 anos, de acordo com o estudo realizado pela UFMG, juntamente com o Ministério da Saúde e IBGE.

Dentre a faixa etária de 13 a 17 anos, 22,6% já experimentaram cigarro alguma vez. Já entre jovens de 16 e 17 anos, o número chega a 32,6%, destes, 35% são homens.

O levantamento é periódico, realizado desde 2009 e a cada três anos pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde.

Dentre os resultados, 24,3% afirmam que pelo menos um dos pais fumam, 29,2% que um dos é usuário e 27,6%  são fumantes passivos no domicílio.

Em Minas Gerais, o levantamento de estudantes que experimentaram tabaco mostrou que 25,1% foi por meio de narguilés, 18,3% cigarros eletrônicos e o estado teve um ganho 8,2% de novos usuários comparado a pesquisa de 2015.

*Sob supervisão de Laryssa Campos

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