A 6 meses da Olimpíada, COB prega otimismo para a realização dos Jogos de Tóquio

Da Redação

A 6 meses da Olimpíada, COB prega otimismo para a realização dos Jogos de Tóquio Reprodução TV
A 6 meses da Olimpíada, COB prega otimismo para a realização dos Jogos de Tóquio
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A seis meses da Olimpíada, vivemos um cenário de incertezas por causa da pandemia do coronavírus. O jornal inglês The Times publicou nesta quinta-feira (21) que o evento seria cancelado por causa do avanço da Covid-19 pelo mundo. Mas, o governo japonês e o Comitê Olímpico Internacional negaram a informação.

Nesta semana, o presidente do COI, Thomas Bach, afirmou que os Jogos serão realizados, pois não há razões para que o evento não ocorra e nem um plano B.

O Comitê Olímpico Internacional tem utilizado os eventos-teste como termômetro para avaliar as adaptações necessárias durante as competições para conter a transmissão da doença. Restrições que vão acontecer até mesmo na cerimônia de abertura, marcada para o dia 23 de julho, no Novo Estádio Nacional, com apenas metade dos atletas participando.

O diretor-geral do COB, Rogério Sampaio, relata em entrevista exclusiva à rádio BandNews FM que o COI trabalha com três cenários diferentes e que no pior deles, os Jogos serão realizados sem a presença do público e com todos isolados em uma bolha.

Rogério também comentou nesta quinta-feira (21), em entrevista coletiva da apresentação do novo patrocinador do COB, que a entidade está otimista para a realização do evento por causa do início da vacinação pelo mundo.

Mesmo com os desafios da organização da Olimpíada, que demanda rígidos protocolos sanitários, os atletas estão concentrados em treinar e competir.

A psicóloga do COB, Carla Di Pierro, explica que os atletas sabem que a realização do evento é incerta, mas que trabalham com a possibilidade de competir, já que precisam de motivação para manter a rotina.

“No cotidiano, os atletas têm feito tudo o que é necessário para os Jogos com algumas alterações. Claro que agora temos um calendário completamente diferente e com menos provas, mas eles estão mais seguros e menos ansiosos. Sempre trabalhando com a existência da Olimpíada. Se não, não há motivação”, explica Carla.

Algumas modalidades ainda buscam a classificação, como o polo aquático, O basquete, o handebol masculino e o nado sincronizado.

Alguns eventos esportivos estão em andamento, seguindo rígidos protocolos contra a Covid-19 como o Aberto da Austrália.

No Mundial de Handebol masculino, que está em andamento no Egito, um terço das equipes foi prejudicada pela doença.

Em meio à dúvida da realização da Olimpíada, a segunda na história da capital japonesa, o Brasil tem 180 atletas classificados.

Confira a entrevista na íntegra com o diretor-geral do COB, Rogério Sampaio:

Confira a reportagem completa: