Com uma taxa de 88,23% de ocupação na UTI exclusiva para pacientes com covid-19, a Unicamp confirmou nesta sexta-feira (15/01) que assinou o convênio com a Secretaria de Estado que vai permitir ampliar mais 13 leitos de alta complexidade. Com isso, a unidade hospitalar passará para 30 leitos.
Campinas está hoje com uma ocupação de 81,39%, sendo que dos 231 leitos, 188 estão com pacientes internados. O SUS tem apenas 13 leitos livres – 11 nos hospitais da Prefeitura de Campinas e dois no HC da Unicamp.
Hoje o Estado tem apenas 17 leitos para pacientes com covid-19. No auge da pandemia, eram 90 leitos.
O anúncio da ampliação de leitos já tinha sido feito há quase um mês, porém, nesta semana o reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, disse que só implementaria quando houvesse a verba. Isso porque cada leito custa cerca de R$ 3 mil por dia, o que iria gerar uma despesa de cerca de R$ 1 milhão a mais para a unidade hospitalar.
O funcionamento dos novos leitos deve começar na próxima semana.
AME
No início da tarde desta sexta-feira (15/01), o secretário de Desenvolvimento Metropolitano, Marco Vinholi, disse que iria ampliar o número de leitos no AME (Ambulatório Médico de Especialidades). No ano passado, essa unidade de saúde chegou a ser exclusiva para atendimento covid-19.
“Vamos aumentar o número de leitos lá também, muito possivelmente no AME do município de Campinas”, disse Vinholi.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde não detalhou nem o número e nem a data de implantação dos novos leitos. “A Secretaria está trabalhando para ampliar leitos na região de Campinas, especialmente no HC da Unicamp, que saltará de 17 para 30 leitos de UTI COVID-19. A Pasta e o Centro de Contingência de coronavírus monitoram ininterruptamente o cenário epidemiológico de SP, que embasam a definição das estratégias no Estado, sempre com o propósito de salvar vidas e enfrentar a pandemia, inclusive com ativação de mais leitos quando necessário”, informou.
Casos
Campinas confirmou 55.385 casos confirmados da doença e 1.552 mortes por covid-19.