Há cinco anos, Luiza Estevão é a presidente do Brasiliense, clube que disputa a Série D do Campeonato Brasileiro ao lado de mais 63 times.
Ela herdou do pai a paixão pelo futebol e atualmente centraliza a administração na equipe, que tem como rostos conhecidos os jogadores Jorge Henrique, Zé Love e Radamés.
A dirigente também dá o aval a todas contratações do Jacaré: “Eu chamo eles de meus 40 filhos. Cuido muito da captação de atletas, além da manutenção do estádio e centro de treinamento. Eu vou em todos os jogos e preciso saber o que se está passando na cabeça deles para escalar o time, apensar de terem toda a liberdade. Assisto cada jogo pelo menos quatro vezes”.
Luiza Estevão assumiu o clube aos 19 anos e no começo sentia um pouco de receio por não saber como criar um perfil de dirigente.
“O que eu não tinha ainda era a questão da liderança. Eu não sabia que tipo de dirigente eu precisava ser ou como me comportar. Eu posso ser eu mesma e não preciso fingir que sou um cartola de 50 anos”, diz Luiza Estevão, de apenas 24 anos, presidente do Brasiliense.
O Brasiliense foi fundado em 1º primeiro de agosto de 2000 e, logo com dois anos de história, fez a final da Copa do Brasil diante do Corinthians. Neste ano, conquistou o campeonato estadual. O Brasiliense também levantou o caneco inédito da Copa Verde na última temporada ao superar o Remo nos pênaltis.
A presidente projeta a longo prazo a criação de um time feminino e a retomada das categorias de base, sem atividade há 11 anos. Em entrevista à Rádio BandNews FM, ela explica que, apesar de torcer para o Fluminense, a maior recompensa no trabalho é a satisfação dos jogadores após a conquista de títulos.
Confira a entrevista na íntegra: