Acabou o mistério sobre a participação de Novak Djokovic no Australian Open. Na madrugada desta terça-feira, 4, o número 1 do mundo anunciou que recebeu uma permissão especial do governo australiano para entrar no país sem a vacinação completa obrigatória contra a covid-19.
“Passei um ótimo tempo ao lado de minha família e meus entes queridos durante as férias e hoje estou indo para a Austrália com uma permissão especial”, escreveu o sérvio nas redes sociais.
O tenista de 34 anos nunca revelou ter se imunizado contra o novo coronavírus e adotou uma postura antivacina desde o início da pandemia. Ele contraiu a doença em junho do ano passado, quando realizou um polêmico torneio de exibição em Belgrado enquanto o calendário da ATP estava paralisado.
A organização do torneio disse que o pedido de exceção de Djokovic foi rigorosamente analisado por dois grupos médicos da Austrália. De acordo com o comunicado, eles avaliaram todos os pontos para ver se a exceção atendia às diretrizes do Grupo Australiano de Imunização.
Maior campeão do torneio em Melbourne, Djokovic vai em busca do 10º troféu e pode se isolar no topo da lista de vencedores de Grand Slams. Ele divide a liderança com Roger Federer e Rafael Nadal, cada um com 20 taças.