A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) dos Deputados da Câmara retoma a análise da prisão do deputado Chiquinho Brazão nesta quarta-feira (10).
O parlamentar está preso desde o dia 24 de março sob acusação de ser, ao lado do irmão, Domingos Brazão – um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).
O crime também terminou com a morte do motorista Anderson Gomes e teria contado ainda com a participação do então chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa.
O relator do caso na CCJ, Darci de Matos (PSD-SC), leu seu parecer na sessão anterior. Ele defendeu a manutenção da prisão de Brazão ao concordar com a tese do STF de que a preventiva do deputado foi decretada por atos de obstrução à Justiça, que, segundo o Supremo, “continuavam a ser praticados ao longo do tempo”.
Entre os atos, de acordo com o relator, estão o comprometimento de operações policiais que investigavam o caso e de provas, como imagens de câmeras de segurança que poderiam elucidar o caso.
Depois de votado na CCJ, o parecer vai ao plenário da Câmara, onde são necessários 257 votos para que Chiquinho Brazão seja solto ou mantido na cadeia.
Atualmente, ele está detido na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.