Adriana Araújo cai em golpe no Instagram; saiba como se prevenir

Advogado especialista em direito digital dá dicas de como evitar golpes e como agir em caso de fraude

Rádio BandNews FM

A âncora do “Entre Nós” e do “Jornal da Band”, Adriana Araújo, fez um alerta, nesta quinta-feira (13), para golpes em posts patrocinados no Instagram. Ela caiu em um deles ao tentar comprar uma cama por meio de uma publicação patrocinada de uma loja de móveis. Adriana afirma que verificou todas as informações antes de realizar o pagamento, mas, o objeto, que devia ter chegado em abril, nunca foi recebido. A âncora descobriu que outras 50 pessoas passaram pela mesma situação.

Adriana afirma que o produto, uma cama de madeira maciça, estava sendo anunciado pela empresa Perséfone Móveis, do Paraná. Ela negociou com o estabelecimento para pagar 50% do valor no primeiro momento e realizou a compra, no valor de RS 5 mil. A cama não foi entregue até agora. A empresa de móveis tem diversas reclamações no site “Reclame Aqui” de pessoas que foram vítimas do mesmo golpe, comprando outros tipos de produtos.

O advogado especialista em direito digital, Luiz Augusto D’Urso, entrevistado no programa “Entre Nós” dá dicas para prevenir a fraude. Uma das dicas é procurar empresas que aceitem um pagamento fragmentado, com um “sinal”, ou valor pequeno, na realização da compra e o restante do pagamento só depois do recebimento do produto.

Ele avisa também que nem sempre os links e conteúdos patrocinados são confiáveis e comenta sobre a responsabilidade das plataformas: “Quando o conteúdo é pago e impulsionado, nós podemos falar em responsabilidade das plataformas e em ação judicial ter reconhecido o dever de indenizar. A plataforma tem que pagar a essas vítimas”.

Em caso de golpe, D’Urso aconselha o comprador a preservar evidências da compra, do pagamento, dos dados e da comunicação com a empresa. Com essas informações em mãos, o próximo passo é tentar negociar com a administração do estabelecimento. Se o caso não for solucionado, a vítima do golpe pode fazer um boletim de ocorrência ou acionar órgãos como o Procon ou a Delegacia especializada em Crimes Cibernéticos.