As forças de segurança pública de Minas Gerais aprovaram durante a tarde desta segunda-feira (21) uma greve até que o governo estadual se posicione sobre o reajuste salarial cobrado por policiais militares, civis, bombeiros e agentes penitenciários.
Cada categoria ainda vai decidir como vai acontecer essa paralisação, que está marcada para começar a partir desta terça-feira (22).
A reportagem da BandNews FM apurou que os policiais militares vão adotar uma espécie de operação padrão, cumprindo estritamente o que determina a lei, mas sem fazer uso de equipamentos pessoais, como celulares, por exemplo.
Pela primeira vez na história do estado, o comandante-geral da PM, coronel Rodrigo Sousa Rodrigues, autorizou que militares da ativa participem de protestos, contrariando o regimento da corporação. A manifestação também acabou ganhando contornos políticos.
Os senadores Rodrigo Pacheco e Alexandre Silveira, por exemplo, classificaram a manifestação como legítima. Os dois são do PSD e apoiam o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, como pré-candidato ao governo de Minas.
Em nota, o governador Romeu Zema argumenta que aguarda a aprovação do regime de recuperação fiscal pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais para aplicar a recomposição da inflação sobre o salário de todas as categorias de servidores estaduais.
Além disso, destacou que, por ser ano eleitoral, qualquer aumento só pode acontecer até o dia 4º de abril.