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Alexandre de Moraes assume presidência do TSE e defende as urnas

Cerimônia de posse contou com a presença de ex-presidentes do país e Jair Bolsonaro

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Membro do TSE desde junho de 2020, Moraes vai ter um mandato de dois anos.
Membro do TSE desde junho de 2020, Moraes vai ter um mandato de dois anos.
Foto: Reprodução/TSE

O ministro Alexandre de Moraes tomou posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral nesta terça-feira (16) e vai comandar o TSE durante as eleições de outubro.

Ele vai substituir o ministro Edson Fachin, que ocupava o posto até agora. Ele foi indicado ao Supremo Tribunal Federal em 2017, pelo ex-presidente Michel Temer, para ocupar a vaga que pertencia ao ex-ministro Teori Zavascki, que faleceu no mesmo ano.

Membro do TSE desde junho de 2020, Moraes vai ter um mandato de dois anos, podendo ser reconduzido por mais dois no fim do mandato.

A cerimônia de posse foi bastante concorrida, com a presença de ministros do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.

Os ex-presidentes da República Dilma Roussef, Michel Temer e José Sarney também compareceram.

Além deles, os dois principais candidatos ao Palácio do Planalto, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, e o atual presidente Jair Bolsonaro, ficaram frente a frente pela primeira vez desde que a campanha eleitoral foi iniciada.

No discurso, Alexandre de Moraes voltou a defender que liberdade de expressão não é liberdade de agressão, e criticou a divulgação de notícias falsas que atingem as eleições e a propagação de discursos de ódio.

Moraes também defendeu o processo eleitoral brasileiro e afirmou que as urnas eletrônicas e o atual sistema de votação são motivo de orgulho nacional.

Na mesma cerimônia, o também ministro Ricardo Lewandowiski, do Supremo Tribunal Federal, tomou posse como vice-presidente do TSE.

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