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Aluguel de produtos cresce no mercado de moda

Preocupação com a sustentabilidade e custo-benefício são principais incentivos

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A tendência não se limita à moda
Marcello Casal Jr / Agência Brasil

O debate de uma moda com foco na sustentabilidade tem feito crescer novas alternativas no mercado, caso das lojas de aluguel de luxo e os closets compartilhados.

Além do fator ecológico, a economia também contribui para essa tendência. Com aumento do dólar, a alta taxa inflacionária e a guerra entre Rússia e Ucrânia, os preços dos produtos têxteis e dos acessórios aumentaram consideravelmente e os clientes buscam por opções mais acessíveis.

A empresária Anna Lugli aposta desde 2017 em um formato circular e sustentável. O foco dela é o mercado de luxo e ela oferece às clientes bolsas por temporada. A I Bag You surgiu de um projeto de conclusão de curso e hoje é uma das mais reconhecidas do ramo.

Anna Lugli explica que as consumidoras buscam peças para momentos especiais ou para experimentar antes de comprar, uma espécie de test drive. Segundo ela, 60% das locações são de bolsas de festas e 40% de bolsas clássicas, mas, que esse padrão muda durante os meses de férias, já que muitas clientes viajam e optam por levar peças mais “dia a dia”.

A empresária conta que o aquecimento desse mercado também atingiu a companhia e permitiu o crescimento pós-pandemia de 40% no faturamento.

Para quem quer renovar o armário sem ter que comprar novas peças, a empresária e estilista Elisa Melo desenvolveu uma caixa de assinatura, conhecida como U Style.

O serviço consiste em um aluguel personalizado, de acordo com as preferências de cada cliente, e que chega em casa com novas roupas por um período definido. As assinantes devem preencher um questionário com preferências, tamanho e outras informações. Há a possibilidade de escolher todas as peças que serão enviadas ou optar por uma entrega surpresa, com a curadoria da empresa.

Elisa conta que a loja recebe cerca de 70 alugueis por mês.

As opções ganharam o coração de clientes como a professora universitária Erika Medina.

Ela gosta de variar as peças, mas não quer - e nem pode - montar dois guarda-roupas diferentes, um para o trabalho e outro para o lazer: “ a possibilidade que a roupa te dá de apresentar uma imagem, seja para trabalho, para sair com amigos. Eu gosto muito de moda, mas eu também sou muito consciente com o tema de sustentabilidade. Eu também não sou milionária, então não consigo comprar um blazer novo toda semana, para mim é um jeito de dar uma animada nos dias, no trabalho, muda o astral. ”, afirmou Erika.

A tendência não se limita à moda - o aluguel de produtos, como ferramentas, caixas de som e até eletrodomésticos também tem crescido.

Os preços são muito variados e dependem da categoria dos produtos, das marcas disponíveis e da quantidade de peças demandadas.

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