Desde o início das enchentes, ao menos 269 dos 332 hospitais do Rio Grande do Sul foram afetados. A informação é da Secretaria de Saúde do estado.
Em Canoas, o pronto-socorro continua debaixo d'água e os pacientes precisaram ser transferidos. Já em Porto Alegre, 37 das 134 unidades básicas de saúde estão fechadas.
Há também danos em equipamentos, móveis e insumos, de acordo com o secretário de Saúde, Fernando Ritter.
Com grande parte dos serviços comprometido, os profissionais de saúde e outros voluntários trabalham nos abrigos para atender as vítimas das enchentes.
O cenário também preocupa quem está em tratamento para doenças como o câncer ou tinha cirurgias agendadas.
Um abrigo improvisado em uma academia de Porto Alegre tem acolhido famílias desabrigadas com crianças autistas e outras necessidades especiais. A iniciativa é do Instituto Colo de Mãe, que preparou o espaço para recebê-las junto com os pais.
Na semana que vem, a expectativa é que abrigo seja transferido para um prédio ainda maior.