Motoristas e cobradores de ônibus aceitam acordo e anunciam o fim da greve na cidade de São Paulo.
A prefeitura de São Paulo fez um acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros, liberando um subsídio para custear o reajuste salarial. Os trabalhadores reivindicam aumento baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor, de 12,47%, retroativo a maio; até então, a oferta era de retroativo a outubro.
A Justiça do Trabalho havia marcado para esta quarta-feira (15) uma reunião de conciliação sobre o dissídio, apesar de um pedido da prefeitura para antecipar o encontro.
Nesta terça (14), a paralisação afetou 713 linhas, além de 6 mil e quinhentos coletivos.
O trânsito também ficou complicado na cidade de São Paulo, com aumento de 30% no índice de congestionamento, segundo a prefeitura. E a alta procura pelos aplicativos de transporte também fez disparar os preços das corridas, com viagens custando o dobro do normal.
Mesmo com o fim da greve, continua suspenso o rodízio de veículos na capital. Segundo a CET, o rodízio volta a funcionar normalmente para as placas com final 5 e 6 a partir desta quarta. As demais restrições para fretados, caminhões e estacionamentos na Zona Azul seguem em vigor.