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Após atingir nível recorde, Rio Negro para de subir em Manaus

O rio atingiu a cota de 29,98 metros na segunda-feira (28). Em 2021, ele chegou ao seu maior patamar, com mais de 30 metros.

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Pontes provisórias foram construídas em Manaus (AM) para facilitar a locomoção de moradores atingidos pela cheia histórica do Rio Negro
Pontes provisórias foram construídas em Manaus (AM) para facilitar a locomoção de moradores atingidos pela cheia histórica do Rio Negro
Casa Militar/Prefeitura de Manaus

O Rio Negro para de subir e registra estabilidade após ter o maior patamar desde 1902.

No começo do mês, o rio ultrapassou a marca de 30 metros.

Na capital amazonense, o período de inundação é considerado severo, já que a água está abaixando lentamente, e o nível do rio ganhou constância ao longo das últimas semanas.

Com a cheia, famílias foram desabrigadas e tiveram que deixar suas residências. Para auxiliar a circulação dos residentes nos 20 bairros atingidos, a prefeitura construiu mais de dez mil metros de pontes provisórias.

Para a população dos bairros afetados, cartões do "Auxílio Operação Cheia 2021" também foram distribuídos, no valor de R$ 300. Regiões que ainda não foram mapeadas dentro do alagamento ainda podem solicitar a construção das pontes para a Defesa Civil, na Central 199.

Em outras cidades, os níveis históricos do Rio Negro também foram batidos durante as cheias deste ano.

Em Barcelos, no interior do Amazonas, o rio ultrapassou a cheia máxima anteriormente observada, atingindo a cota de 10,44 metros.

Já em São Gabriel da Cachoeira, o rio já havia atingido a cheia recorde nas últimas semanas e, agora, encontra-se 18 centímetros acima da máxima anteriormente registrada.

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