O Brasil era um dos poucos países que não preservava a estabilidade do presidente e dos diretores do Banco Central com mandatos por tempo definido, por isso, a aprovação da autonomia da instituição na Câmara dos Deputados está em consonância com o resto do mundo.
Essa é a avaliação do analista da Azarul Resarch, Pedro Menezes, sobre a autonomia do Banco Central.
Em entrevista à Rádio BandNews FM, o especialista da Arazul Research explicou que a política monetária continua nas mãos do Governo, uma vez que mudanças nas metas econômicas dependem do Conselho Monetário Nacional. O CNM é composto pelo ministro da Economia e pelo Secretário da Fazenda.
O BC é responsável pelo cuidado das políticas monetárias, por isso, a autonomia vem reforçar o papel como instituição do Estado e não de Governo.
Pedro Menezes destaca que as agências reguladoras já têm mandatos específicos e que a nova norma do BC vem se encaixar nesse desenho das instituições públicas.
Para ele, a regulação do mercado financeiro pelo Banco Central é importante para a população e o projeto atual vem destacar a necessidade de ter uma instituição autônoma.
Sobre a influência do mercado no BC, Pedro Menezes afirma que as instituições financeiras não vão ter mais poder do que já têm.
O especialista conversou com os jornalistas Fábio França e Gabriela Mayer no Alta Frequência.
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