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BandNews FM exibe nesta semana série de reportagens sobre a Consciência Negra

No primeiro episódio, Cynthia Martins e Milena Teixeira mergulham no Kalunga, o maior território quilombola brasileiro

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O primeiro episódio mergulha no Kalunga, o maior território quilombola brasileiro
O primeiro episódio mergulha no Kalunga, o maior território quilombola brasileiro
Foto: Milena Teixeira/BandNews FM

A BandNews FM exibe nesta semana uma série de reportagens sobre a semana da Consciência Negra no Brasil. A produção é uma parceria com a TV Band e tem reportagem de Cynthia Martins e Milena Teixeira.

As jornalistas foram em busca da herança africana aqui no país.

No primeiro episódio, elas mergulham no Kalunga, o maior território quilombola brasileiro.

Dona Getúlia e Seu Cirilo não presenciaram a escravidão, mas até hoje convivem com as marcas do processo que sacrificou a vida de milhares de pessoas negras em todo o mundo.

Descendentes diretos de escravos fugidos, eles são os moradores mais antigos da isolada comunidade do Engenho II, no Kalunga, maior quilombo do Brasil.

Num território de 24 mil hectares, na Chapada dos Veadeiros, no norte de Goiás, os idosos vivem com outras 5 mil pessoas.

Na comunidade, são os mais respeitados; o que falam é lei, não à toa, escreveram parte das normas que regem toda a região.

Apesar das marcas da escravidão, os 800 moradores que vivem no Engenho II resistiram, cuidando e mantendo as tradições do território.

Na comunidade, o chão é de terra batida; há árvores por todo lado; a energia elétrica ainda é escassa.

As casas são isoladas, feitas de tijolos de barro e pelo menos 80% da alimentação da comunidade vem da roça.

A maior parte dos remédios usados no quilombo vem de folhas e ervas da própria comunidade.

Além das plantações, o sustento das famílias também vem dos recursos que arrecadam com o turismo.

O isolamento faz com que os moradores vivam sem acesso a direitos básicos, como postos de saúde, transporte público e presença de mais escolas.

Segundo a professora de História da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Wlaymira Albuquerque, o Estado deveria olhar mais para essas comunidades.

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