Febraban cobra "maturidade" e pede "trégua" entre governo, mercado e BC

Junto ao ministro dos Transportes, Renan Filho, o presidente do órgão, Isaac Sidney, pontuou que a próxima indicação do presidente Lula à presidência do Banco Central será "técnica"

BandNews FM

Febraban cobra "maturidade" e pede "trégua" entre governo, mercado e BC
Presidente da Febraban, Isaac Sidney
Clauber Cleber Caetano/PR

A colunista Mônica Bergamo, da BandNews FM, falou durante a manhã desta quinta-feira (4) sobre o novo capítulo entre governo federal, mercado financeiro e a Banco Central.

Segundo a periodista, houve um encontro entre o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, e empresários - numa homenagem ao ministro Renan Filho (MDB), dos transportes -, e na ocasião foi solicitada certa "calma", "maturidade" e uma "trégua" entre todos os lados envolvidos nesta confusão.

Organizado pelo grupo Esfera Brasil, Isaac também cobrou "maturidade institucional" do trio após uma alta do dólar e uma sequência de ataques do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

O representante dos bancos afirmou que é necessário diminuir os ruídos para que os bons indicadores da economia não sejam atrapalhados, como os níveis de emprego e consumo, além do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

No dia em que o dólar bateu R$ 5,70, Isaac declarou aos participantes do jantar que "uma coisa não está dialogando com a outra".

"É importante que tenhamos uma espécie de trégua neste momento em relação à comunicação, para que possamos saber aproveitar e não deixar que esses dados correntes da economia possam se esvair. O apelo que faço, talvez uma recomendação, é para que nós consigamos passar por essa transição. E isso reclama dos dois lados, do Banco Central e do governo, serenidade e trégua, porque é importante que a gente faça essa transição para mostrar que o país tem maturidade institucional", pediu,

Renan Filho, como representante do governo federal, garantiu aos banqueiros que a escolha do próximo presidente do Banco Central, que será realizada pelo presidente Lula, será "técnica".

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