O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se pronunciou pela primeira vez desde que o grupo jihadista HTS tomou a capital da Síria e, por consequência, fez o presidente Bashar al-Assad fugir do país. O líder americano definiu a tomada de poder como um ato de justiça.
“Finalmente, o regime de Bashar al-Assad caiu. Esse regime foi brutal e torturou e matou literalmente centenas de milhares de sírios inocentes. A queda do regime é um ato fundamental de justiça. ”, afirmou Biden.
Ele aproveitou também para dizer que a situação no país é de risco e incerteza. "É um momento de oportunidades históricas para as pessoas que têm sofrido há muito tempo na Síria de construir um futuro melhor para o país. É também um momento de risco e incertezas. Os Estados Unidos trabalharão com parceiros e interessados para ajudá-los a aproveitar esta oportunidade", completou Biden.
Outros líderes mundiais também se posicionaram. O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, disse que não vai se envolver no conflito, já o governo francês comemorou a queda através de um posicionamento do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros. “A França saúda a queda do regime de Bashar al-Assad. ”, disse Christophe Lemoine.
O Brasil se posicionou por meio de nota. O Ministério das Relações Exteriores afirmou que “acompanha, com preocupação, a escalada de hostilidades na Síria. Exorta todas as partes envolvidas a exercerem máxima contenção e a assegurarem a integridade da população e da infraestrutura civis".
O Itamaraty, por meio da Embaixada em Damasco, monitora a situação dos brasileiros na Síria.