A Bolsa de Valores de São Paulo terminou o mês de junho com o pior tombo mensal desde março de 2020. O mercado financeiro brasileiro acumulou queda de 11,50% no sexto mês do ano impactado pela persistência da guerra no Leste Europeu e as incertezas econômicas no país.
Nesta quinta-feira (30), último dia de junho, a média das ações na B3 fechou em queda de 1,08%, cotada a 98.542 pontos. O afrouxamento das regras de controle do Orçamento, com as negociações e posterior aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que aumenta benefícios em ano eleitoral, preocuparam os investidores.
O resultado de junho é o pior para um mês neste ano e supera abril, que até então tinha Sidónio único mês com queda no ano. Na ocasião, as ações caíram 10,1%.
Em 2022, a B3 acumula perdas de 5,99%.
O mês de junho foi marcado por forte oscilação nas ações da Petrobras. A companhia, que tem grande peso no mercado acionário, registrou queda de 7,85 nos papéis. No ano, no entanto, o preço das ações está na estabilidade. A troca no comando da estatal e a ameaça de interferência na política de preços da companhia preocuparam os investidores.