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Bolsonaro afirma que Brasil "estava à beira do socialismo" e diz respeitar a Constituição

Presidente Jair Bolsonaro abre o discurso dos líderes mundiais na Assembleia Geral da ONU nesta terça (21)

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Como é tradição, o representante brasileiro é o primeiro chefe de estado a falar no evento
Como é tradição, o representante brasileiro é o primeiro chefe de estado a falar no evento
Foto: Reprodução/ONU

Jair Bolsonaro é o primeiro chefe de Estado a discursar durante a Assembleia Geral da ONU.

No discurso, o presidente brasileiro tocou em pontos cruciais para seu eleitorado.

Ele afirmou que o Brasil mudou desde que assumiu a Presidência, uma vez que o País estaria sem registro de casos de corrupção, com um presidente que acredita em Deus e que valoriza a família tradicional, isso depois de ter estado "a beira do socialismo".

Jair Bolsonaro destacou a privatização de aeroportos e a retomada do modelo ferroviário de transporte como forma de diminuir o consumo de combustíveis fósseis. 

Segundo ele, o Brasil tem hoje "tudo o que o investidor procura: um grande mercado consumidor, excelentes serviços, respeito aos contratos e confiança no nosso governo". 

O presidente mencionou ainda o leilão do 5G que deve ser realizado no País - e que hoje é alvo da disputa entre China e Estados Unidos. 

Jair Bolsonaro destacou ainda que "Nenhum país do mundo tem legislação ambiental tão completa quanto a nossa" e, sem citar fontes, afirmou que houve redução no desmatamento da Amazônia. 

O presidente do Brasil alegou ainda que 83% da nossa energia é advinda de fontes renováveis, aproveitando para cobrar os demais líderes sobre o cumprimento de acordos para a redução da emissão de carbono. 

Jair Bolsonaro tocou ainda em outros temas sensíveis para seu eleitorado como a família tradicional, a "liberdade de expressão" e o uso de tratamento precoce para "prevenir a Covid-19". 

No discurso, ressaltou ainda que ele sempre defendeu combater o vírus e o desemprego simultaneamente. 

O presidente também mencionou os atos antidemocráticos do último 7 de setembro como "as maiores manifestações da história do país".

 

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