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Brasil deve utilizar agenda sustentável para entrar na OCDE, diz Paulo Guedes

Um dos requisitos para ser membro da Organização é o engajamento em ações contra a mudança climática

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Paulo Guedes declarou que segue se empenhado para seguir as colaborações exigidas pela OCDE
Paulo Guedes declarou que segue se empenhado para seguir as colaborações exigidas pela OCDE
Marcello Casal Jr / Agência Brasil

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o programa de mudanças climáticas deve servir de base dos esforços do Brasil para integrar a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), organismo internacional de assessoria financeira independente, em reunião do G20 neste sábado (30).

O Brasil atende às exigências para fazer parte do clube desde 2017, no entanto, em entrevista à TV Brasil, Paulo Guedes declarou que segue se empenhado para seguir as colaborações exigidas pela OCDE:

“Eles pedem nossa colaboração para fazer um acordo de tributação global, nós fizemos; pedem nossa colaboração para entrarmos no programa de mudanças climáticas. Nós, por outro lado, queremos ter acesso ao clube para discutir os problemas mais importantes da economia mundial”, relatou o ministro da Economia.

Segundo Guedes, o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, está formulando uma estrutura cujo um dos pilares é o acolhimento de países avançados baseados no fluxo anual de poluição.

O ministro ainda declarou que o Brasil emite 1,7% de carbono na atmosfera, enquanto a China expele 30%. Por esse motivo, Paulo Guedes acredita que Cormann irá analisar o esforço do país e sensibilizar os demais membros.  

Apesar da tentativa, vale ressaltar que a entrada do país na Organização depende também da aprovação dos 38 sócios.

Por fim, Paulo Guedes enfatizou que o Brasil vai se engajar na agenda de mudanças climáticas e como o país sempre preservou a sua natureza. 

Apesar da declaração do ministro, dados do SAD (Sistema de Alerta de Desmatamento) apontam que o Brasil atingiu 1.606 quilômetros quadrados de Floresta Amazônica em agosto de 2021, o pior número para o mês em 10 anos.

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