
O Ministério da Saúde enviou uma carta ao governo chinês nessa terça-feira pedindo ajuda na campanha de imunização contra a Covid-19. No documento, assinado pelo secretário-executivo Élcio Franco, está o pedido para que a empresa Sinopharm averigue a disponibilidade de negociação e envio de uma remessa com 30 milhões de doses do imunizante para o país.
No texto é citado o risco de desabastecimento de doses e a possibilidade de que a campanha de vacinação seja interrompida. Além disso, o secretário explica o avanço da pandemia por conta da variante P.1, e trata a vacinação como principal estratégia para contornar o momento. A carta foi enviada ao embaixador da China no Brasil, Yang Wanming.

Neste momento, o Brasil utiliza imunizantes de Oxford e a CoronaVac, também chinesa, mas produzida pela empresa Sinovac. Até então, o governo brasileiro não negociou com a Sinopharm.
Em dezembro de 2020, a Sinopharm anunciou que a vacina produzida pela farmacêutica tem mais de 79% de eficácia, e usa como tecnologia a técnica clássica do vírus inativado.