O Brasil deixa de integrar a lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas no mundo.
O dado foi divulgado nesta segunda-feira (15) por meio de um relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) e do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).
De acordo com o documento, o número de crianças brasileiras que não receberam nenhuma dose da DTP1 caiu de 418 mil, em 2022, para 103 mil, em 2023.
Já as que não receberam a DTP3 saiu de 846 mil, em 2021, para 257 mil, em 2023. Uma queda de 69%.
Esses imunizantes protegem o público infantil contra difteria (infecção grave do nariz e da garganta), o tétano (Infecção bacteriana grave) e a coqueluche (infecção respiratória).
Em 2021, o Brasil ocupava o sétimo lugar no ranking de países com mais crianças não imunizadas do mundo.
Já em 2023, deixou de integrar a lista, quando 13 das 16 principais vacinas do calendário infantil apresentaram aumento das coberturas vacinais, se comparadas às coberturas registradas em 2022.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, comemorou o resultado e destacou que em 2023, o governo federal lançou o Movimento Nacional pela Vacinação para aumentar os índices de imunização no país.
O Ministério pontuou ainda que mais de R$ 6,5 bilhões foram investidos, em 2023, na compra de imunizantes e a previsão é que esses recursos alcancem R$ 10,9 bilhões neste ano.
Além disso, a pasta destinou R$ 150 milhões aos estados e municípios em apoio às ações de imunização.