
A Braskem afirma que a morte dos peixes na Lagoa Mundaú, em Maceió, não tem relação direta com o rompimento da mina, ocorrido em 10 de dezembro, e que não faz lançamento de qualquer material dentro da água.
No dia 31 de dezembro foi registrada a morte de centenas de animais. Técnicos do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas aguardam o resultado da análise da água para concluir qual foi o motivo do dano ambiental.
A mineradora disse ainda que, no dia 18 de dezembro, especialistas da Universidade Federal de Alagoas identificaram alto índice de contaminação no local e o causador do problema é o lançamento de esgoto não tratado e de produtos químicos dentro da lagoa.
O trabalho de pescadores e marisqueiras está proibido na Lagoa Mundaú, o que prejudica gravemente a economia de quem vive da atividade.
Uma operação da Polícia Federal apura indícios de que a companhia tenha apresentado dados falsos e omitido informações relevantes aos órgãos públicos responsáveis pela fiscalização da exploração de sal-gema em Maceió.
Segundo a PF, os investigados poderão responder pelos crimes de poluição qualificada, usurpação de recursos da União e apresentação de estudos ambientais falsos ou enganosos.