Caixa retoma calendário de saques do Auxílio Emergencial

Nascidos em maio, junho, julho e agosto vão poder sacar a segunda parcela do benefício nesta semana

BandNews FM

O calendário de saque do Auxílio Emergencial é retomado nesta terça e segue até sexta-feira (11). Foto: Agência Brasil
O calendário de saque do Auxílio Emergencial é retomado nesta terça e segue até sexta-feira (11).
Foto: Agência Brasil

A Caixa Econômica retoma o calendário de saques da segunda parcela do Auxílio Emergencial nesta terça-feira (08). Os nascidos em maio já podem sacar o dinheiro, liberado primeiro na poupança digital do Caixa Tem. Ao longo da semana, será permitido a retirada em espécie para os nascidos em junho, julho e agosto.

O pagamento médio do benefício é de R$ 250, mas pode chegar até R$ 375 para mulheres chefes de família. A segunda versão do Auxilio Emergencial começou a ser paga em abril e beneficia 38,3 milhões de brasileiros impactados pela pandemia. O pagamento da segunda parcela do benefício tem um custo de R$ 8,85 bilhões.

A liberação dos saques foi antecipada após críticas sobre a demora para a liberação do recurso em espécie, já que o aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento eletrônico de contas e compras, não é aceito em todos os estabelecimentos.

Os saques seguem para os nascidos em junho, na quarta (09), aniversariantes em julho, na quinta (10), e nascidos em agosto, na sexta (11).

O calendário de saques da segunda parcela do Auxílio Emergencial segue até o dia 17 de junho. Já o início dos pagamentos da terceira parcela começa no dia 20 de junho.

Os beneficiários do Bolsa Família seguem o calendário próprio do programa social e podem sacar o dinheiro a partir da disponibilização do recurso.

PRORROGAÇÃO DO AUXÍLIO

Em Brasília, o governo discute a prorrogação do Auxílio Emergencial por mais dois meses, mantendo os pagamentos atuais até setembro. A previsão inicial garante quatro parcelas do benefício.

O Ministério da Economia tenta encontrar uma fonte de renda pra bancar a prorrogação do auxílio. Cada parcela custa R$ 8 bilhões de reais.

A Medida Provisória que permitiu a retomada do auxilio em 2021 previa um gasto máximo de R$ 46 bilhões com os pagamentos destinados aos mais atingidos pelo pandemia.