O plenário da Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (10) manter a prisão preventiva de Chiquinho Brazão, suspeito de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
O placar foi de 277 votos favoráveis, 129 contrários e 28 abstenções. Eram necessários, no mínimo, 257 votos para formar maioria e manter o parlamentar detido.
No início da tarde, a Comissão de Constituição e Justiça já havia aprovado o pedido de manutenção de prisão do deputado, como defendido pelo relator Darci de Matos (PSD-SC).
Na avaliação do parlamentar, a prisão está dentro da legalidade por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça com o envolvimento de organização criminosa.
Além de Chiquinho, seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro está preso pela mesma suspeita. Os dois foram detidos em 24 de março por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.