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Caminhoneiros autônomos ameaçam greve a partir de 1º de novembro

Categoria pede a redução do valor do diesel; governo monitora a situação e nega mudança na política de preços da Petrobras

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O governo federal monitora a possibilidade de uma greve de caminhoneiros. Os profissionais autônomos ameaçam uma paralisação cobrando a redução no valor do diesel. Alterações na política de preços da Petrobras foram descartadas, mas autoridades conversam com os caminhoneiros para entender melhor as reivindicações. A ameaça de greve foi formalizada no sábado (16), em reunião no Rio de Janeiro.

Os motoristas decidiram declarar "estado de greve" de 15 dias. A possível greve não tem relação com a Associação Brasileira de Caminhoneiros. Outra reivindicação é a aplicação efetiva da chamada tabela de fretes mínimos. Os trabalhadores reclamam que os acordos feitos após a paralisação de 2018 não foram cumpridos.

A alta no preço dos combustíveis vem pressionando a inflação e reduzindo os ganhos dos caminhoneiros. A Petrobras afirma que segue o mercado internacional e aponta que o dólar alto também pressiona os preços.

O movimento grevista é difuso, já que não é assumido por sindicatos que estavam envolvidos em outras paralisações. Em 2018, no governo Michel Temer, os caminhoneiros fecharam estradas em diferentes pontos do país, o que gerou desabastecimento em diferentes pontos. Na época, o valor do frete, do pedágio e dos combustíveis era uma reivindicação da categoria.

Algumas medidas foram anunciadas para conter a insatisfação e desde então, novas ameaças de greve não se concretizaram. A falta de unidade da categoria é apontada como uma dificuldade extra para novas paralisações.  

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